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Mudanças são necessárias mas geram conflitos: está preparado(a)?

Mudanças são necessárias”. Esta é uma frase bastante utilizada por quem tende a ser proativo, adaptável e aberto a novas ideias. Geralmente, são indivíduos que reconhecem a importância da evolução pessoal e profissional e estão dispostos a enfrentar desafios para melhorar ou inovar. 

Esse perfil inclui alguns líderes empresariais, educadores, empreendedores e pessoas em posições que exigem tomada de decisão constante, os quais veem a mudança como uma oportunidade para crescimento e melhoria contínua.

Mas, no caso de não nos encaixarmos nesse perfil, por que será que resistimos tanto às mudanças mesmo quando elas podem trazer benefícios? 

Em nossa jornada evolutiva, o medo do desconhecido foi crucial para a sobrevivência, mas no ambiente moderno, esse mesmo medo muitas vezes nos impede de alcançar nosso verdadeiro potencial. 

Neste artigo, te convidamos a entender os porquês do medo da mudança e discutir estratégias para superá-lo, permitindo-nos abraçar novas oportunidades com confiança e otimismo. 

Se as mudanças são necessárias, então por que as tememos?

A resistência à mudança pode ser explicada por uma combinação de fatores psicológicos e comportamentais. Primeiramente, do ponto de vista evolutivo, os humanos estão programados para valorizar a estabilidade, pois ela é associada à segurança. Além disso, mudanças desafiam a homeostase psicológica, gerando ansiedade e desconforto cognitivo.

Homeostase psicológica refere-se ao estado de equilíbrio emocional e mental que os indivíduos buscam manter. É o processo pelo qual uma pessoa tenta manter a estabilidade em seu ambiente interno diante de mudanças externas ou internas. 

Quando esse equilíbrio é perturbado, por exemplo, por desafios ou mudanças significativas no ambiente de trabalho, podem surgir estresse e ansiedade, pois o indivíduo luta para restaurar seu estado de equilíbrio habitual.

Mudanças no ambiente de trabalho

No contexto profissional, as mudanças são mais do que necessárias. Afinal, para que uma empresa se mantenha competitiva, é fundamental que se mantenha na linha de frente inovando ou, ao menos, esteja acompanhando as tendências do mercado.

Entre essas mudanças, podemos mencionar as atualizações tecnológicas, estruturais, políticas e culturais, além da mudança de pessoal e departamentos, etc.

Mas, na prática, por que elas nos afligem tanto?

Medo da perda de valor profissional

Muitos profissionais temem ser substituídos por novas tecnologias ou por colegas mais qualificados. 

Esse medo muitas vezes é impulsionado pela rápida evolução tecnológica e pelas constantes mudanças nas demandas do mercado, o que pode deixar os colaboradores inseguros sobre a estabilidade e a relevância de suas habilidades.

Medo da rejeição e invalidez de ideias

Este envolve a hesitação em compartilhar ideias ou sugestões por receio de rejeição ou crítica. Esse receio limita (e muito!) a inovação e reduz a contribuição individual, pois as pessoas podem se sentir inseguras quanto ao valor de suas contribuições.

Medo de prejudicar/ser prejudicado

Algumas pessoas temem propor mudanças que possam implicar na substituição ou na perda de colegas em seu time. Esse medo de causar impacto negativo nos outros pode paralisar decisões importantes e inibir ações que poderiam beneficiar a organização como um todo.

Medo do julgamento alheio

O temor de ser julgado pelos outros também é um grande vilão capaz de afetar profundamente a confiança e o comportamento do colaborador no ambiente de trabalho. Esse bloqueio prejudica os indivíduos, levando-os a evitar iniciativas ou expressar opiniões, limitando seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Como amenizar os impactos das mudanças

Vimos o quanto as mudanças são necessárias, bem como alguns dos principais medos que impactam negativamente o desempenho dos colaboradores. Agora, o que nos falta é entender como mitigar esses medos e amenizar as transições.

Ou seja, vimos que as pessoas naturalmente temem ao desconhecido. Portanto, haveria algo mais estratégico e efetivo do que torná-lo conhecido?

A palavra “comunicação” vem do latim “communicare” que significa “dividir alguma coisa com alguém”, e essa coisa nada mais é do que informação. Ou seja, uma empresa que compartilha informações relevantes com todas as partes interessadas é, efetivamente, uma organização transparente.

Se usarmos a metáfora de um médico que avalia um paciente de maneira humanizada e recomenda um simples analgésico, veremos que este transmitirá muito mais credibilidade do que outro altamente especializado que sequer ouve o seu paciente de maneira ativa.

Consegue perceber a diferença que isso pode causar? O mesmo pode ser adaptado para o cotidiano organizacional.

Confira também 4 conceitos de comunicação interna que você precisa conhecer.

A mudança é parte da negociação sustentável

Ressignificando a pergunta inicial, concluímos que mudanças são necessárias, desde que sejam sustentáveis! 

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